quinta-feira, 5 de maio de 2011

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É meio que uma paranóia do tipo: Eu quero! Porém não faço. Queria ser motivo pra orgulhar alguém. Queria ser motivo para orgulhar a mim mesma. Porém, no estado que eu ando, nem orgulhar nem agradar eu consigo, e nem vou conseguir. Aí você fala: "Mas que coisa, você nem tentou!" Quantas inúteis vezes já passaram-se, que eu tentei? Tentei, porém não consegui. Sem resultados, sem elogios, sem nada. Só lágrimas e sorrisos amarelos. Totalmente fracassado. E ah, sabe aquelas vezes que eu digo que não ligo pra tua opinião sobre mim? Então.. Essa daí é a vez que eu mais me importo. Ler críticas é motivo de remorso e choro constante. Ler elogios e o mesmo que dizer ''você tá brincando com a minha cara?" Acho sempre que todos tem uma vida melhor que a minha. Sinceramente, acho que todos tem. E olha, ultimamente só uma pessoa tem me feito bem. Quando está presente, porque quando não está, há aqueles pensamentos do tipo ''ele vai me trocar, eu sou ruim demais para ele. Gorda e feia, enquanto tem lindas e gostosas querendo ficar com ele.. é, não dá mais 2 dias para ele me trocar." E mais choro. E mais dor. E mais e mais e mais desânimo para fazer qualquer coisa. Como uma sede insaciável de auto-estima, elogios, notas boas, uma saudade.. Sede de uma Pâmela segura e suficiente para algumas coisas. Sem paciência, em ânimo, estressada, só com saudade. Mas to aí, na atividade. Só não sei até quando.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O de sempre

Por que as coisas que parecem ser tão fáceis para outras pessoas, são tão difíceis pra mim? Por que eu sempre tenho que por defeitos nas coisas boas, ou sempre ver tristeza aonde há felicidade? E além de tudo, o por que eu não consigo me aceitar da maneira que eu nasci? Me dói ao ver as pessoas bonitas, e felizes por saber que eu não sou assim. Porque a história do ''falta um pedaço de mim" ainda está de pé, infelizmente. Eu faço as coisas, sem pensar, por puro descontrole, e depois me arrependo. A frase que eu mais tenho ouvido é "Toma juízo e ve se presta atenção e pensa antes de fazer." Será que adianta? Não. Eu continuo errando, errando por burrice, por insegurança, por medo, por descontrole. E depois a dor do arrependimento toma conta de mim. E assim é, sucessivamente. Uma gigantesca montanha russa, que sobe e desce, fazendo meu cérebro já desorganizado enlouquecer cada vez mais. E é cansativo essa repetitiva ida e vinda de sentimentos. Eu fico triste, e me sinto incapaz de atingir meus objetivos. Me sinto um lixo, incapaz de qualquer coisa. "Tudo está em ordem dentro de um buraco negro"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O assassinato de Junko Furuta


Esse é um dos casos mais brutais e chocantes da história cometida por menores, confira:
Em novembro de 1988, uma colegial chamada Junko Furuta foi seqüestrada por quatro rapazes e mantida em cativeiro por 44 dias na casa dos pais de um deles.
Para evitar a perseguição, um deles forçou Furuta a ligar para os pais dizendo que havia fugido de casa, mas que estava bem na casa de um amigo. Além disso, também foi obrigada a fingir que era namorada de um dos rapazes. Os pais do rapaz perceberam que era mentira, mas nada podiam fazer já que um dos raptores, membro da yakuza, ameaçou usar suas conexões contra seus familiares.De acordo com as declarações no julgamento, Furuta foi estuprada e espancada diversas vezes.Torturas coletadas por meio de processo tribunal:
1º dia: Sequestrada; mantida em cativeiro; obrigada a mostrar-se como namorada de um dos rapazes; estuprada (mais de 400 vezes no total); forçada a ligar para seus pais e dizer que tinha fugido de casa; fome e desnutrição; obrigada a comer baratas e beber a própria urina; forçada a se masturbar; forçada a se despir na frente de outros;
queimada com isqueiros; objetos inseridos na vagina/ânus.
11º dia: Espancada inúmeras vezes; face empurrada contra o concreto; mãos amarradas ao teto e corpo utilizado como um saco de pancadas; nariz com tanto sangue que só podia respirar pela boca; halteres jogados contra seu estômago; vomitou quando tentou beber água (o seu estômago não conseguia aceitá-la); tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro nos braços; líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os; garrafa foi inserida em seu ânus, causando ferimentos.
20º dia: Não conseguia andar direito devido a queimaduras graves nas pernas; espancada com varas de bambu; fogos de artifício foram introduzidos no ânus e acesos; mãos esmagadas por pesos e unhas rachadas; espancada com tacos de golfe; cigarros inseridos na vagina; espancada com barras de ferro; forçada a dormir na varanda, no frio; espetos de grelhar frango inseridos na vagina e no ânus, causando sangramentos.
30º dia: Cera quente espirrada no rosto; pálpebras queimadas por isqueiros; agulhas inseridas nos seios; obrigada a arrancar o mamilo com um alicate; lâmpada quente inserida na vagina; tesoura inserida na vagina, causando hemorragia grave; incapaz de urinar adequadamente; ferimentos tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar as escadas até o banheiro; tímpanos seriamente danificados; extrema redução do tamanho do cérebro.
40º dia: Pediu para os torturadores “matá-la e acabar logo com isso”.
01/01/1989: Junko saúda o Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mover-se.
44º dia: Os quatro rapazes mutilaram seu corpo com uma barra de ferro, usando um jogo de Mah-Jongg como pretexto. Sangrou pela boca e nariz. Queimaram seu rosto e olhos com uma vela. Então, derramaram fluído de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois a queimaram. A tortura final durou duas horas. Junko Furuta morreu de choque, mais tarde, no mesmo dia, com dor e sozinha. Mas nada podia comparar os 44
dias de sofrimento que passou.
Quando sua mãe ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou. Teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.
Os garotos alegaram não saber o quão machucada Junko estava, pensando que ela estava fingindo. Eles esconderam o corpo em um cilindro de 55 galões cheio de cimento, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio. Os garotos foram presos e tratados como adultos, mas suas identidades foram mantidas em segredo pela Lei japonesa sobre crimes cometidos por menores.


Alguém faz o favor de me explicar da onde pessoas desse tipo tiram coragem pra maltratar uma mulher dessa forma?

domingo, 12 de dezembro de 2010

Light, at the end

E de hoje em diante eu tentarei ver somente o lado positivo das coisas. Porque a vida é curta, passa rápido, o tempo pra mim é crucial, e eu não vou desperdiçá-lo com lágrimas que nem deveriam estar ali. Para tudo há o pró e o contra, por que só levar em consideração o contra? Eu tenho tornado as coisas cada vez mais díficeis pra mim. E eu cansei de estar sempre triste, sempre ligando para o que os outros falam, pensam ou deixam de pensar. Gosta de mim? Que bom. Não gosta? Foda-se. Eu não preciso do teu carinho pra viver. A vida é feita de momentos, e de todos esses momentos se obterá coisas boas de uma forma ou outra. Qual é o problema se eu não sou a mais bonita ou ao menos bonita? Eu vou dar uma de retardada e me cortar agora por que eu acho isso? Vou viver reclamando de tudo? Deixar de sair de casa, de rir com os meus amigos e ser feliz por causa disso? Além do mais, eu não ligo somente para a beleza exterior das pessoas..
Porque eu estou fazendo o contrário comigo mesmo?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


"A Terra tá soterrada de violência, de guerra, de sofrimento, de desespero. A gente tá vendo tudo, tá vendo no nosso espelho, na nossa frente. Tá vendo, na nossa frente, aberração, tá vendo, tá sendo visto, querendo ou não. Tá vendo no fim do túnel, escuridão. Tá vendo a nossa morte anunciada, tá vendo a nossa vida valendo nada. Tô vendo, chuva de sangue no meu jardim. Tá lindo o sol caindo, que nem granada, tá vindo um carro-bomba na contramão, tá vindo o suicida na minha direção."


"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
porque se você parar pra pensar, na verdade não há"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Olha pra trás, ás vezes sorri, outras chora. Carrega sobre suas costas grandes erros; esses que jamais serão concertados. Mas também carrega orgulho. Orgulho por não ter deixado-se influenciar por outras pessoas, pessoas que ela considerava seus amigos. Arrependimento, dor. De fato, ter memória é não ter paz.

Não tenho mais o tempo que passou

Sentada em meu quarto, olhando para o nada, a lágrima escorre. Sinto sua falta.
Meu corpo adormece e minha cabeça dói… Suas lembranças passaram por lá. Eu não sei se você imagina, mas eu ainda penso em você. E apesar de não nos falarmos há tempos, o mesmo sentimento que eu tinha por ti antes, eu tenho agora.

"O problema é que eu ainda tenho você em mente. E nos momentos de carência ou nostalgia é em você que eu penso. É inevitável."