domingo, 22 de agosto de 2010

Síndrome da loucura


Eu acho que estou sonhando. Quase morrendo asfixiada. Tentando quebrar pensamentos impróprios, seguir novos rumos, caminhos. Sonhos psicodélicos, histeria. Sendo enterrada, sorrindo, chorando, dançando. Surgem imagens estranhas em minha mente. Rodando em círculos. Pedindo, eu quero sair disso. É o fim da vida, fim do mundo. Sendo empurrada, puxada por mãos desconhecidas. Gritando, retirando todo o ar existente em meu corpo. Atirando- me do precipício, pulando de bung jump? Pedindo morte... Isso é apenas uma música. Sol no céu, você sabe como eu me sinto. Pássaros, vocês também sabem. Não quero criar resistência, não há limites. Ou é tudo, ou é nada. Brilhando no universo. Acordei. Eu queria que fosse real... Nem tudo é o que parece.

sábado, 14 de agosto de 2010

Simples

Felicidade em um simples abraço
Nas pequenas coisas da vida
Lutam por dinheiro e não percebem quem está ao seu lado
Aprenda.
No final seu coração é o que acaba quebrado.


O dinheiro não lhe torna melhor,
Sem o material não será pior
Apenas as atitudes farão diferença.
Faça com que sintam sua falta, notem sua ausência.


Não importa se é o fim
Basta esquecer o problema.
A vida é feita de altos e baixos,
não dá pra fugir, é assim.

E quando a tristeza chegar, levante a cabeça
E veja que ela sorri novamente para você.

Full Moon


O sol se põe deixando tudo o que eu vejo escuro. Ei, Lua, não deixe de cair. Não se esqueça de cair e iluminar minha noite fria e nostálgica. Brilhe constantemente. Só você me prova que mais um dia passou-se, assim como minha dor está passando, assim como tudo o que está errado há de acertar-se na medida em que você aparece. Aqueça-me, ilumina-me, presenteie-me com bons pensamentos... Ou só permaneça ali, brilhando; mas não deixe de cair.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

"É o fim do mundo todo dia da semana"

Eu preciso parar de me iludir. Parar e pensar em todas as besteiras que eu já cometi, e não repeti-las. Parar de me apegar fácil, de criar expectativas encima das pessoas que se aproximam de mim. Ultimamente eu tenho magoado algumas pessoas, sem intenção; e tenho me magoado com pessoas que eu não gostaria que me magoassem. Talvez seja um ciclo. Ou ''Tu colhes o que tu planta. '' Eu realmente não sei. Só sei que uma melancolia está tomando conta do meu corpo, uma nostalgia imensa que vem me assombrando cada vez mais ao passar dos dias. Eu me pergunto todo dia ao acordar, o que será feito de mim daqui uns meses. Eu não quero levar isso adiante. Eu estou tentando criar coragem, erguer minha cabeça e recomeçar. Esquecer o que me deixa triste, o que me faz mal. Mas é difícil. Sabe, eu queria que fosse mais simples esse recomeço. Ás vezes eu até consigo esquecer meus problemas, mas é temporário. Depois de minutos, alguma coisa me faz lembrar e começa tudo novamente. Eu tenho procurado que as minhas dores pessoais não interfiram no meu viver objetivo. Eu preciso achar uma maneira de fazer essa tristeza sair de mim, porque eu estou cansada de ouvir ''Pâmela, tu estás com um brilho diferente nos olhos. Tu estás quieta, o que aconteceu?'' E eu com a mesma resposta barata de sempre: ''Não é nada, só uma dor de cabeça temporária. '' Talvez eu só precise de férias, ficar sozinha talvez, ou de um novo amor. Quem sabe? Eu que não sei. Vamos ver o que o futuro reserva pra mim.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mundo das maravilhas


O despertador tocou com sua música preferida. A garota acordou, espreguiçou-se, estampando um largo sorriso em sua linda face. Levantou-se e abriu sua janela. Lá fora fazia um dia extremamente bonito. Os raios de sol tocavam a maior parte do que se enxergava, os pássaros cantavam alegremente e as flores brotavam com um colorido exuberante, jamais visto antes. Aquela garota havia sido invadida por uma felicidade tão grande que se impressionara consigo mesma. Uma alegria repentina que tomara conta de cada partícula do seu corpo. Para ela, nada nem ninguém poderia estragar aquele momento único e inédito. E não estragou. Ela vestiu-se com a melhor roupa que tinha e foi ao encontro dos seus amigos. Amigos, os únicos que a faziam feliz. A menina passou o dia com eles, e fez daquela tarde a melhor de sua vida. A noite, quando se deitou, sentiu uma leveza que dominara todo seu corpo e mente. Naquele instante ela percebeu que a felicidade é necessária. Se ela estiver ausente, o resto será insignificante. E a final, quem vive de restos?
''Aqueles demasiados, extrovertidos por fora são os que possuem os mais sangrentos conflitos internos. ''